Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 16 de 16
Filtrar
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 92, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1410033

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To compare the death counts from three sources of information on mortality available in Brazil in 2010, the Mortality Information System (SIM - Sistema de Informações sobre Mortalidade ), Civil Registration Statistic System (RC - Sistema de Estatísticas de Resgistro Civil ), and the 2010 Demographic Census at various geographical levels, and to confirm the association between municipal socioeconomic characteristics and the source which showed the highest death count. METHODS This is a descriptive and comparative study of raw data on deaths in the SIM, RC and 2010 Census databases, the latter held in Brazilian states and municipalities between August 2009 and July 2010. The percentage of municipalities was confirmed by the database showing the highest death count. The association between the source of the highest death count and socioeconomic indicators - the Índice de Privação Brasileiro (IBP - Brazilian Deprivation Index) and Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IHDM - Municipal Human Development Index) - was performed by bivariate choropleth and Moran Local Index of Spatial Association (LISA) cluster maps. RESULTS Confirmed that the SIM is the database with the highest number of deaths counted for all Brazilian macroregions, except the North, in which the highest coverage was from the 2010 Census. Based on the indicators proposed, in general, the Census showed a higher coverage of deaths than the SIM and the RC in the most deprived (highest IBP values) and less developed municipalities (lowest IDHM values) in the country. CONCLUSION The results highlight regional inequalities in how the databases chosen for this study cover death records, and the importance of maintaining the issue of mortality on the basic census questionnaire.


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Registros de Mortalidade , Armazenamento e Recuperação da Informação , Censos , Morte , Sistemas de Informação em Saúde
2.
Artigo em Inglês | PAHOIRIS | ID: phr-51802

RESUMO

[ABSTRACT]. Objective. To investigate the adult mortality profile from eight causes of death in 10 Latin American countries (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Mexico, Paraguay, Peru, and Uruguay) from 2000 to 2016. Methods. The cause of death effect in adult mortality was calculated as the hypothetical gain in the average number of years lived in adulthood (15 to 60 years old), in a cause-deleted life table. Mortality information by cause, sex, and age group came from the World Health Organization. Results. Although the adult mortality levels are very different among the 10 countries, the pattern of mortality by cause of death is very similar. All the countries are in the intermediate stages of the epidemiological transition, with chronic degenerative diseases being predominant. Among males, circulatory system diseases and external causes are the most important causes of death in terms of the average number of years lived in adulthood. Among females, the leading causes are circulatory system diseases and neoplasms. Conclusions. Some studies have pointed out that Latin America exhibits severe difficulties in moving through some epidemiological transition phases, given the continuing high mortality from chronic diseases and violent deaths. However, between 2000 and 2016, there was a convergence among the 10 analyzed countries around the theoretical limit in the average number of years lived in adulthood. Countries that include Brazil, Colombia, Ecuador, Mexico, Paraguay, and Peru are still further away from this limit, but they have an enormous potential to increase the number of years lived in adulthood in the future.


[RESUMEN]. Objetivo. Investigar el perfil de mortalidad en adultos por ocho causas de muerte en diez países latinoamericanos (Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, México, Paraguay, Perú y Uruguay) del 2000 al 2016. Métodos. Se calculó el efecto de la causa de muerte en la mortalidad en adultos como la ganancia hipotética en el número promedio de años vividos en la edad adulta (de 15 a 60 años de edad), mediante una tabla de vida con eliminación de causa. Los datos de mortalidad desglosados por causa, sexo y grupo etario proceden de la Organización Mundial de la Salud. Resultados. Aunque los niveles de mortalidad en adultos son muy dispares entre los diez países, el patrón de mortalidad por causa de muerte es muy similar. Todos los países se encuentran en las etapas intermedias de la transición epidemiológica, en que las enfermedades degenerativas crónicas son predominantes. En los hombres, las enfermedades del aparato circulatorio y las causas externas son las causas más importantes en lo que respecta al número promedio de años vividos en la edad adulta. En las mujeres, las principales causas son las enfermedades del aparato circulatorio y las neoplasias. Conclusiones. Algunos estudios han señalado que América Latina se enfrenta a graves dificultades para superar algunas de las fases de la transición epidemiológica, dada la mortalidad elevada continua por enfermedades crónicas y muertes violentas. Sin embargo, entre los años 2000 y 2016 hubo una convergencia entre los diez países analizados en torno al límite teórico en el número promedio de años vividos en la edad adulta. Algunos países, como Brasil, Colombia, Ecuador, México, Paraguay y Perú, aún se encuentran lejos de ese límite, si bien tienen un gran potencial para aumentar el número de años vividos en la edad adulta en el futuro.


[RESUMO]. Objetivo. Investigar o perfil de mortalidade de adultos por oito causas de morte em 10 países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai) no período de 2000 a 2016. Métodos. O efeito das causas de morte sobre a mortalidade de adultos foi calculado como ganho hipotético no número médio de anos vividos na idade adulta (15 a 60 anos), utilizando uma tabela de vida com eliminação de causa. As informações de mortalidade por causa, sexo e faixa etária foram obtidas com a Organização Mundial da Saúde. Resultados. Embora os níveis de mortalidade em adultos sejam muito diferentes entre os 10 países, o padrão de mortalidade por causa de morte é muito semelhante. Todos os países estão nas etapas intermediárias da transição epidemiológica, com predominância de doenças crônico-degenerativas. Entre os homens, as doenças do sistema circulatório e as causas externas são as causas de morte mais importantes em termos do número médio de anos vividos na idade adulta. Entre as mulheres, as principais causas são as doenças do sistema circulatório e neoplasias. Conclusões. Alguns estudos indicam que a América Latina apresenta sérias dificuldades em passar por algumas fases da transição epidemiológica, dada a manutenção de uma alta mortalidade por doenças crônicas e mortes violentas. No entanto, entre 2000 e 2016, houve uma convergência entre os 10 países analisados em torno do limite teórico do número médio de anos vividos na vida adulta. Países como Brasil, Colômbia, Equador, México, Paraguai e Peru ainda estão mais longe desse limite, mas têm um enorme potencial para aumentar o número de anos vividos na vida adulta no futuro.


Assuntos
Causas de Morte , Mortalidade , Transição Epidemiológica , América Latina , Causas de Morte , Mortalidade , Transição Epidemiológica , América Latina , Causas de Morte , Mortalidade , Transição Epidemiológica
3.
Rev. bras. epidemiol ; 23(supl.1): e200010.SUPL.1, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1126069

RESUMO

RESUMO: Objetivo: O objetivo deste artigo é analisar a distribuição espacial da mortalidade feminina por acidente de motocicleta nos municípios brasileiros entre 2005 e 2015, bem como a variação das taxas no mesmo período. Métodos: Estimaram-se as taxas de mortalidade femininas para os anos de 2005, 2010 e 2015 considerando-se a média móvel de três anos ao redor do ano base e padronizadas pelo método direto. Em seguida, utilizou-se o estimador bayesiano empírico para reduzir o efeito da flutuação aleatória. Analisou-se, também, a variação percentual das taxas padronizadas por diferentes portes populacionais (menor que dez mil, menor que 50 mil, maior que 100 mil e maior que um milhão de habitantes). Resultados: As taxas bayesianas mostraram clara ampliação da mortalidade feminina por acidente de motocicleta, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nos municípios das regiões Sul e Sudeste, principalmente no período entre 2010 e 2015, houve aparente diminuição da mortalidade. A variação percentual das taxas mostrou redução do indicador analisado no período entre 2010 e 2015 para os municípios de maior porte das regiões Sul e Sudeste. Para quase todas as regiões e portes populacionais, o período entre 2010 e 2015 apresentou desaceleração do crescimento das taxas. Conclusões: A análise deixa claro que há concentrações de municípios com mortalidade mais elevada, ao mesmo tempo que mostra ter havido crescimento do fenômeno para maior número de municípios. O recorte temporal estudado possibilita identificar diferentes dinâmicas na mortalidade feminina, em um período de importante variação da mortalidade por acidente de motocicleta.


ABSTRACT: Objective: To analyze the spatial distribution of female mortality due to motorcycle accidents in Brazilian municipalities between 2005 and 2015, as well as the variation in rates in the same period. Methods: Female mortality rates for the years 2005, 2010 and 2015 were estimated considering a three-year moving average around the base year, standardized by the direct method. Rates were standardized using the same pattern (Brazilian females in 2010) for each year. Then, the empirical Bayes estimator was used to reduce the effect of the random fluctuation. The percentage variation of the standardized rates was also analyzed for different population sizes (less than ten thousand, less than 50 thousand, more than 100 thousand and more than one million inhabitants). Results: Bayesian rates showed a clear increase in female mortality due to motorcycle accidents, especially in the North, Northeast and Midwest regions. In the municipalities of the South and Southeast regions, mainly in the period between 2010 and 2015, there was an apparent decrease in mortality. The percentage variation showed a reduction in the indicator analyzed in the period between 2010 and 2015 for the largest municipalities in the South and Southeast regions. For almost all regions and population sizes, the period between 2010 and 2015 showed a deceleration in the growth of rates. Conclusion: The analysis clearly shows concentrations of municipalities with higher mortality, while also showing that the phenomenon has spread to a greater number of municipalities. The studied period allows the identification of different dynamics in female mortality, in a period of significant variation in mortality due to motorcycle accidents.


Assuntos
Humanos , Feminino , Motocicletas , Acidentes de Trânsito/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Teorema de Bayes , Densidade Demográfica , Cidades/epidemiologia
4.
Rev. panam. salud pública ; 44: e1, 2020. graf
Artigo em Inglês | LILACS, BNUY | ID: biblio-1101785

RESUMO

ABSTRACT Objective. To investigate the adult mortality profile from eight causes of death in 10 Latin American countries (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Mexico, Paraguay, Peru, and Uruguay) from 2000 to 2016. Methods. The cause of death effect in adult mortality was calculated as the hypothetical gain in the average number of years lived in adulthood (15 to 60 years old), in a cause-deleted life table. Mortality information by cause, sex, and age group came from the World Health Organization. Results. Although the adult mortality levels are very different among the 10 countries, the pattern of mortality by cause of death is very similar. All the countries are in the intermediate stages of the epidemiological transition, with chronic degenerative diseases being predominant. Among males, circulatory system diseases and external causes are the most important causes of death in terms of the average number of years lived in adulthood. Among females, the leading causes are circulatory system diseases and neoplasms. Conclusions. Some studies have pointed out that Latin America exhibits severe difficulties in moving through some epidemiological transition phases, given the continuing high mortality from chronic diseases and violent deaths. However, between 2000 and 2016, there was a convergence among the 10 analyzed countries around the theoretical limit in the average number of years lived in adulthood. Countries that include Brazil, Colombia, Ecuador, Mexico, Paraguay, and Peru are still further away from this limit, but they have an enormous potential to increase the number of years lived in adulthood in the future.(AU)


RESUMEN Objetivo. Investigar el perfil de mortalidad en adultos por ocho causas de muerte en diez países latinoamericanos (Argentina, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, México, Paraguay, Perú y Uruguay) del 2000 al 2016. Métodos. Se calculó el efecto de la causa de muerte en la mortalidad en adultos como la ganancia hipotética en el número promedio de años vividos en la edad adulta (de 15 a 60 años de edad), mediante una tabla de vida con eliminación de causa. Los datos de mortalidad desglosados por causa, sexo y grupo etario proceden de la Organización Mundial de la Salud. Resultados. Aunque los niveles de mortalidad en adultos son muy dispares entre los diez países, el patrón de mortalidad por causa de muerte es muy similar. Todos los países se encuentran en las etapas intermedias de la transición epidemiológica, en que las enfermedades degenerativas crónicas son predominantes. En los hombres, las enfermedades del aparato circulatorio y las causas externas son las causas más importantes en lo que respecta al número promedio de años vividos en la edad adulta. En las mujeres, las principales causas son las enfermedades del aparato circulatorio y las neoplasias. Conclusiones. Algunos estudios han señalado que América Latina se enfrenta a graves dificultades para superar algunas de las fases de la transición epidemiológica, dada la mortalidad elevada continua por enfermedades crónicas y muertes violentas. Sin embargo, entre los años 2000 y 2016 hubo una convergencia entre los diez países analizados en torno al límite teórico en el número promedio de años vividos en la edad adulta. Algunos países, como Brasil, Colombia, Ecuador, México, Paraguay y Perú, aún se encuentran lejos de ese límite, si bien tienen un gran potencial para aumentar el número de años vividos en la edad adulta en el futuro.(AU)


RESUMO Objetivo. Investigar o perfil de mortalidade de adultos por oito causas de morte em 10 países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Peru e Uruguai) no período de 2000 a 2016. Métodos. O efeito das causas de morte sobre a mortalidade de adultos foi calculado como ganho hipotético no número médio de anos vividos na idade adulta (15 a 60 anos), utilizando uma tabela de vida com eliminação de causa. As informações de mortalidade por causa, sexo e faixa etária foram obtidas com a Organização Mundial da Saúde. Resultados. Embora os níveis de mortalidade em adultos sejam muito diferentes entre os 10 países, o padrão de mortalidade por causa de morte é muito semelhante. Todos os países estão nas etapas intermediárias da transição epidemiológica, com predominância de doenças crônico-degenerativas. Entre os homens, as doenças do sistema circulatório e as causas externas são as causas de morte mais importantes em termos do número médio de anos vividos na idade adulta. Entre as mulheres, as principais causas são as doenças do sistema circulatório e neoplasias. Conclusões. Alguns estudos indicam que a América Latina apresenta sérias dificuldades em passar por algumas fases da transição epidemiológica, dada a manutenção de uma alta mortalidade por doenças crônicas e mortes violentas. No entanto, entre 2000 e 2016, houve uma convergência entre os 10 países analisados em torno do limite teórico do número médio de anos vividos na vida adulta. Países como Brasil, Colômbia, Equador, México, Paraguai e Peru ainda estão mais longe desse limite, mas têm um enorme potencial para aumentar o número de anos vividos na vida adulta no futuro.(AU)


Assuntos
Humanos , Adulto , Doença Crônica/mortalidade , Causas de Morte , Transição Epidemiológica , Estudos Longitudinais , Estudos Ecológicos , América Latina/epidemiologia
5.
Rev. bras. estud. popul ; 35(2): e0050, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958841

RESUMO

Cardiovascular disease (CVD) is one of the most serious health issues and the leading cause of death worldwide, causing 30% of deaths in Brazil alone in recent years. However, CVD mortality rates are not uniformly distributed across the country. Brazil is marked by important regional differences resulting from socioeconomic inequality and limited access to health services. Given the spatial distribution of causes and heterogeneity of deaths from cardiovascular disease in Brazil, both at macro and micro levels, the goal of this paper is to investigate how age composition effects and age-specific mortality rates are related to the observed difference in deaths from cardiovascular disease in the adult population (over 30 years of age), by sex, in Brazilian micro-regions from 1996 to 2015. The results suggest there has been a decrease in mortality rates resulting from cardiovascular disease, and that both the effects of age structure and level may have influenced the variation of these deaths in Brazil over the period analyzed. These findings indicate that the Brazilian epidemiological transition is not uniform across and within regions of the country.


As mortes por doenças cardiovasculares constituem um dos mais sérios problemas de saúde, pois representam a primeira causa de morte em todo o planeta, inclusive no Brasil (algo em torno de 30% nos últimos anos). Entretanto, a mortalidade devido a essa causa não se apresenta de maneira uniforme no território brasileiro, uma vez que o país ainda possui importantes disparidades regionais resultantes das desigualdades socioeconômicas e de acesso aos sistemas de saúde. Diante disso, o objetivo deste artigo é verificar como efeitos de idade e taxas podem explicar o diferencial observado de mortes por doenças cardiovasculares na população adulta, por sexo, nas microrregiões brasileiras, no período de 1996 a 2015. Para tanto, e após a correção dos sub-registro de óbitos, foi utilizada a técnica de decomposição. Os resultados sugerem que há uma diminuição nas taxas de mortes por doenças cardiovasculares e que tanto o efeito da estrutura etária como o do nível podem ter influenciado na variação destas mortes registradas no Brasil ao longo do período analisado. Estes achados indicam que a transição epidemiológica brasileira não é uniforme entre e mesmo dentro dos próprios estados e, consequentemente, o Brasil ainda tem um extenso percurso para caminhar.


El número de muertes por enfermedades cardiovasculares es uno de los más graves problemas de salud, ya que representan la principal causa de muerte en toda la Tierra, incluso en Brasil (alrededor del 30% en los últimos años). Sin embargo, la mortalidad por esta causa no se presenta de manera uniforme en el territorio brasilero, ya que el país todavía tiene importantes diferencias regionales que resultan de las desigualdades socioeconómicas y del acceso a los sistemas de salud. En este sentido, el propósito de este artículo es ver cómo los efectos de edad y tasas pueden explicar la diferencia que se observa entre muertes por enfermedades cardiovasculares en la población adulta por sexo en las microrregiones brasileñas en el período 1996-2015. Para ello, luego de la corrección del subregistro de muertes, se utilizó la técnica de descomposición. Los resultados sugieren una disminución en las tasas de muertes por enfermedades cardiovasculares, y que tanto el efecto de la estructura de edad como el nivel pueden haber influido en la variación de estas muertes registradas en Brasil durante el período de análisis. Estos hallazgos indican que la transición epidemiológica brasileña no es uniforme entre, e incluso dentro, de los propios estados y que, en consecuencia, Brasil aún tiene un largo camino por recorrer.


Assuntos
Humanos , Política Pública , Brasil , Doenças Cardiovasculares , Mortalidade , Fatores Socioeconômicos , Fatores Socioeconômicos , Dinâmica Populacional , Acesso aos Serviços de Saúde
7.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 21-33, Mai. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843763

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a qualidade do registro de óbitos do Datasus, por sexo e estados brasileiros, e estimar as probabilidades de morte adulta, 45q15, por sexo e estados, entre 1980 e 2010. Métodos: O estudo foi baseado em dados de mortalidade obtidos no Sistema de Informação de Mortalidade do Datasus, de 1980 a 2010, e em dados de população dos censos demográficos de 1980, 1991, 2000 e 2010. A avaliação da qualidade dos dados de registro foi feita utilizando-se métodos demográficos tradicionais e métodos de distribuição de mortes, e as probabilidades de morte foram calculadas a partir dos conceitos de tabelas de vida. Resultados: Os resultados indicam uma melhoria considerável do grau de cobertura de óbitos no Brasil desde 1980. Nas regiões Sudeste e Sul, observamos uma completa cobertura do registro de mortalidade adulta, o que não ocorria no decênio anterior. Por outro lado, no Nordeste e no Norte ainda existem localidades com baixo grau de cobertura entre 2000 e 2010. Em todos os estados do Brasil, observa-se um declínio da probabilidade de morte dos adultos. Observamos que as probabilidades de morte dos homens são muito mais elevadas do que as das mulheres. Conclusão: As melhorias observadas parecem estar relacionadas aos investimentos no sistema público de saúde e aos procedimentos administrativos para melhorar o registro dos eventos vitais.


ABSTRACT: Objective: Assess the completeness of the DataSUS SIM death-count registry, by sex and Brazilian state, and estimate the probability of adult mortality (45q15), by sex and state, from 1980 to 2010. Methods: The study was based on mortality data obtained in the DataSUS Mortality Information System, from 1980 to 2010, and on population data from the 1980, 1991, 2000, and 2010 demographic censuses. The quality assessment of the registry data was conducted using traditional demographic and death distribution methods, and death probabilities were calculated using life-table concepts. Results: The results show a considerable improvement in the completeness of the death-count coverage in Brazil since 1980. In the southeast and south, we observed the complete coverage of the adult mortality registry, which did not occur in the previous decade. In the northeast and north, there were still places with a low coverage from 2000 to 2010, although there was a clear improvement in the quality of data. For all Brazilian states, there was a decline in the probability of adult mortality; we observed, however, that the death probability for males is much higher than that for females throughout the whole analysis period. Conclusion: The observed improvements seem to be related to investments in the public health care system and administrative procedures to improve the recording of vital events.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Sistema de Registros/estatística & dados numéricos , Mortalidade/tendências , Confiabilidade dos Dados , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Atestado de Óbito , Pessoa de Meia-Idade
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(5): e00015017, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039362

RESUMO

Resumo: Estimativas sobre os diferenciais de mortalidade adulta ou geral para a população indígena no Brasil são inexistentes, embora a construção destes indicadores seja de extrema importância para a redução das iniquidades sociais em termos de saúde verificada para este segmento populacional. Nas últimas décadas, avanços significativos ocorreram no Brasil na direção de reverter a falta de dados referentes aos indígenas nas estatísticas nacionais. O objeto desta comunicação é apresentar estimativas de mortalidade para indígenas e não indígenas em diferentes grupos de idades, baseadas nos dados do Censo Demográfico de 2010. Isso é feito com base no quesito de óbitos investigado em domicílios particulares. Os resultados encontrados indicam diferenças expressivas nas probabilidades de morte entre indígenas e não indígenas em todos os grupos de idades selecionados, para ambos os sexos. Observa-se que esses diferenciais são mais pronunciados na infância, principalmente para o sexo feminino. Os indicadores elaborados corroboram o fato de que os povos indígenas do Brasil encontram-se em uma situação de extrema vulnerabilidade em temos de saúde, estimando, de forma inédita, a magnitude destes diferenciais.


Abstract: There have been no previous estimates on differences in adult or overall mortality in indigenous peoples in Brazil, although such indicators are extremely important for reducing social iniquities in health in this population segment. Brazil has made significant strides in recent decades to fill the gaps in data on indigenous peoples in the national statistics. The aim of this paper is to present estimated mortality rates for indigenous and non-indigenous persons in different age groups, based on data from the 2010 Population Census. The estimates used the question on deaths from specific household surveys. The results indicate important differences in mortality rates between indigenous and non-indigenous persons in all the selected age groups and in both sexes. These differences are more pronounced in childhood, especially in girls. The indicators corroborate the fact that indigenous peoples in Brazil are in a situation of extreme vulnerability in terms of their health, based on these unprecedented estimates of the size of these differences.


Resumen: Las estimativas sobre los diferenciales de mortalidad adulta o general en los pueblos indígenas de Brasil son inexistentes, pese a que la construcción de estos indicadores sea de extrema importancia para la reducción de las inequidades sociales, en términos de salud verificada para este segmento poblacional. En las últimas décadas, se produjeron avances significativos en Brasil, con el fin de revertir la falta de datos referentes a las poblaciones indígenas en las estadísticas nacionales. El objeto de esta comunicación es presentar estimativas de mortalidad para indígenas y no indígenas en diferentes grupos de edades, basadas en los datos del Censo Demográfico de 2010. Esto se realiza basándonos en el apartado de óbitos investigado en domicilios particulares. Los resultados hallados indican diferencias expresivas en las probabilidades de muerte entre indígenas y no indígenas, en todos los grupos de edades seleccionados, para ambos sexos. Se observa que esos diferenciales son más pronunciados en la infancia, principalmente para el sexo femenino. Los indicadores elaborados corroboran el hecho de que los pueblos indígenas de Brasil se encuentran en una situación de extrema vulnerabilidad en términos de salud, estimando, de forma inédita, la magnitud de estos diferenciales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Mortalidade , Censos , Brasil/epidemiologia , Índios Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Fatores Etários , Grupos Populacionais/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
9.
Rev. bras. estud. popul ; 33(1): 75-97, jan.-abr. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-782902

RESUMO

O presente artigo investiga como o tamanho e a estrutura da rede social do idoso influenciam a atenção que lhe é dedicada por cada indivíduo de sua rede. Para tanto, foram criados dois índices de atenção ao idoso, a partir de dados da Pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento na América Latina e Caribe (Sabe) para a cidade de São Paulo, em 2000, e utilizados modelos de regressão logística ordenados. Considerou-se que a atenção dedicada ao idoso requer tempo e comunicação e que sua rede de apoio engloba tanto os corresidentes quanto seus filhos e irmãos não corresidentes e demais pessoas não corresidentes que possuem alguma relação com o idoso. Utilizando modelos de regressão logística ordenados, encontraram-se associações entre a atenção que cada indivíduo dedica ao idoso e as variáveis que designam a estrutura e o tamanho familiar. Constatou-se que a atenção e o tempo dedicado ao idoso, além de relacionados às características das pessoas envolvidas, a estrutura e o tamanho da rede, estão também associados à estrutura, tamanho e características das redes sociais dessas pessoas. Por exemplo, uma rede maior implica que o idoso recebe menos atenção de cada membro dela. A pessoa que casou apenas uma vez tem maior chance de receber níveis mais elevados de atenção. Uma maior proporção de filhas na prole implica que estas assumem a maior parte da responsabilidade, enquanto outros membros da rede são menos presentes...


Abstract We investigated how network's size and structure influence the attention given by its members to the elderly. We also investigate the amount of time of care and communication devoted to the elderly. We use SABE, São Paulo city, Brazil, in 2000, to investigate this issue. We developed a attention index to estimate the impact of the network on care and attention. One of the main advantages of SABE is that it allows us to define the support network not only by the members of the household, but also as the social support network of the elderly. We used ordered logistic regression models to study the associations between the structure and size of the network, the number of members, the percentage of daughters and the family type, controlling for the characteristics of the elderly themselves and their network members. We find that the attention devoted to the elderly is not only related to the characteristics of the network members, but also related to the features of the families of these individuals. We observed that, in larger networks, each individual devotes less attention to the elderly and that the elderly with more daughters receives less attention from other family members and most of the care is provided by the daughters. Lastly, individuals tend to reflect the behavior of their family; individuals from families who devote more attention to their elderly tend to give more care...


Resumen Investigamos como el tamaño y la estructura de la red social del anciano influencia la atención que le es dedicada por cada individuo de su red. Por tanto, creamos dos índices de atención al anciano, a partir de datos de la Pesquisa Salud, Bienestar y Envejecimiento en la América Latina y Caribe - (SABE) para la ciudad de São Paulo, Brasil, en 2000, y utilizamos modelos de regresión logísticos ordenados. Consideramos que la atención dedicada envuelve tiempo y comunicación con el anciano y que la red de apoyo al anciano envuelve tanto los co-residentes como sus hijos y hermanos no co-residentes, e demás individuos no co-residentes que poseen alguna relación con el anciano. Encontramos asociaciones existentes entre la atención que cada individuo dedica al anciano y las variables que designan la estructura y el tamaño familiar. Constatamos que la atención y el tiempo dedicado al anciano, además de relacionado a las características de los individuos involucrados, están relacionados a las características de las redes sociales de esos individuos. Percibimos también que el comportamiento individual tiende a reflejar el comportamiento familiar, ya que en familias que dedican mayor atención al anciano cada individuo tiende a ser más atento de lo que suelen serlo familias que dedican menos tiempo...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Cuidadores , Características da Família , Relações Familiares , Saúde do Idoso , Brasil , Dinâmica Populacional , Modelos Logísticos , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(9): e00109315, 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952306

RESUMO

Resumo: Neste artigo, analisou-se a relação entre o nível socioeconômico dos domicílios e das condições sociais locais com o risco de morte de jovens brasileiros. Foram utilizados os dados de óbitos ocorridos nos últimos 12 meses coletados pelo Censo Demográfico de 2010 para realizar a análise em nível local. A análise dos dados foi feita com base em modelos hierárquicos que possibilitaram identificar a contribuição das condições sociais dos domicílios, municípios e estado de residência na mortalidade de jovens no Brasil. Os resultados indicam que as diferenças nos níveis de status socioeconômico entre os domicílios são responsáveis por mais de 90% da variabilidade no risco de relato de óbito jovem pelo domicílio. Além disso, os resultados mostram que residir em uma localidade com baixo nível socioeconômico aumenta as chances de ocorrência de relato de óbito de jovens pelos domicílios de qualquer nível social no período.


Abstract: This study analyzed the relationship between household socioeconomic status and local social conditions and risk of death in Brazilian youth 15 to 29 years of age. Mortality data from the previous 12 months collected by the 2010 Population Census were used for the analysis at the local level. Data analysis was based on hierarchical models that allowed identifying the role of household social conditions and municipality and state of residence on mortality in young Brazilians. Differences in socioeconomic status between households accounted for more than 90% of the variability in risk of death. Residing in socioeconomically deprived areas also increased the odds of death among young people from households of any socioeconomic status.


Resumen: En este artículo, se analizó la relación entre el nivel socioeconómico de los domicilios y las condiciones sociales locales, con el riesgo de muerte de jóvenes brasileños. Se utilizaron los datos de fallecimientos ocurridos en los últimos 12 meses, recogidos por el Censo Demográfico de 2010, para realizar el análisis a nivel local. El análisis de los datos se realizó en base a modelos jerárquicos que posibilitaron identificar la contribución de las condiciones sociales de los domicilios, municipios y estado de residencia en la mortalidad de jóvenes en Brasil. Los resultados indican que las diferencias en los niveles de status socioeconómico entre los domicilios son responsables de más de un 90% de la variabilidad, en el riesgo de un informe de fallecimiento de un joven por el domicilio. Asimismo, los resultados muestran que residir en una localidad con bajo nivel socioeconómico aumenta las posibilidades de ocurrencia de un informe de fallecimiento de jóvenes por los domicilios de cualquier nivel social durante el período.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Fatores Socioeconômicos , Mortalidade , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Fatores de Risco
11.
Cad. saúde pública ; 31(10): 2211-2222, Out. 2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770597

RESUMO

Resumo Os censos demográficos de Moçambique de 1997 e 2007 incluíram, em seu questionário, a pergunta sobre óbitos ocorridos no domicílio nos últimos 12 meses. O objetivo do artigo é fazer uma avaliação da qualidade da informação de mortalidade do censo para o país e suas três grandes regiões. Mais especificamente, com base em métodos demográficos formais, busca-se avaliar a qualidade da informação em termos de grau de cobertura da enumeração de óbitos e da estrutura de mortalidade, sumarizada pela probabilidade de morte entre 15 e 60 anos de idade. Em 2007, o censo enumerou entre 65 e 90% dos óbitos ocorridos em Moçambique, indicando que estimativas de mortalidade usando métodos diretos subestimam a mortalidade no país. O trabalho mostrou que há uma avanço na qualidade da enumeração da mortalidade no país e que na ausência de registros vitais de qualidade, os censos demográficos podem ser uma boa fonte de informação de mortalidade para os países em desenvolvimento.


Abstract In 1997 and 2007, the questionnaire used in the Population Census in Mozambique included a question on deaths at home in the previous 12 months. This study aimed to evaluate the quality of mortality data for the country as a whole and its three major geographic regions. More specifically, based on formal demographic methods, the authors sought to evaluate the quality of information in terms of degree of coverage of death counts and mortality structure, summarized by the probability of death between 15 and 60 years of age. The 2007 census enumerated between 65% and 90% of deaths in Mozambique, suggesting that mortality estimates using direct methods underestimate mortality in the country. The study showed that there has been progress in the quality of death counts in the census, and that in the absence of high-quality vital statistics, population censuses can be a good source of mortality data in developing countries.


Resumen En este trabajo se analizaron los censos de población de Mozambique entre 1997 y 2007 que contaban con preguntas sobre el origen de las muertes que se produjeron en los últimos 12 meses. El objetivo del trabajo era evaluar la calidad de los datos de mortalidad para este país y sus tres regiones principales. Más específicamente se buscó evaluar, sobre una base de métodos demográficos formales, la calidad de la información en términos de grado de cobertura en la enumeración de las muertes y estructura de la mortalidad, resumida por la probabilidad de morir entre los 15 y 60 años de edad. En 2007, el censo enumeró entre un 65% y un 90% de las muertes en Mozambique, lo que indica que las estimaciones de mortalidad, utilizando métodos directos subestiman la mortalidad en el país. El estudio mostró que existe un progreso en la calidad de la enumeración de muertes reflejadas en el censo y en ausencia de registros de vida de calidad, los censos de población pueden ser una buena fuente de datos de mortalidad de los países en desarrollo.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Censos , Mortalidade , Distribuição por Idade , Países em Desenvolvimento , Mortalidade/tendências , Moçambique/epidemiologia , Probabilidade , Estatísticas Vitais
12.
Rev. bras. estud. popul ; 28(2): 303-320, jul.-dez. 2011. graf, mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611317

RESUMO

Este trabalho analisa a evolução da cobertura do registro de óbitos e sua relação com o número de mortes por causas mal definidas, em Minas Gerais, entre 1980 e 2007. O trabalho combina técnicas de demografia formal com técnicas de análise espacial, visando investigar se a melhoria da cobertura dos registros de óbitos caminha junto com o aumento dos registros de mortes mal definidas. Os resultados mostram que, ao mesmo tempo em que a cobertura das mortes apresentou melhorias, os focos de mortes por causas mal definidas aumentaram expressivamente. Os resultados indicam que uma morte mal definida, hoje, provavelmente substitua um óbito não registrado no passado. Uma análise complementar espacial das taxas de mortes por causas mal definidas ainda aponta para uma crescente correlação de mortes mal definidas nas direções norte e nordeste do Estado de Minas Gerais.


This paper analyzes the evolution of the coverage of the death counts registration system and its relation to the presence of ill-defined causes of deaths, in the state of Minas Gerais, between 1980 and 2007. The study combines formal demography techniques with spatial analysis techniques, aimed at investigating if the improvement in the death counts registration system is accompanied by an increase in the registration of ill-defined causes of death. The results show that although the coverage of deaths has improved, foci of ill-defined causes of death have increased substantially. The results indicate that ill-defined causes of death have probably currently replaced the non-registered deaths of the past. A complementary spatial analysis of rates of ill-defined causes of death also points toward a growing correlation in ill-defined deaths in the North and Northeast of the State of Minas Gerais.


Este trabajo analiza la evolución de la cobertura del registro de defunciones y su relación con el número de muertes por causas mal definidas, en Minas Gerais, entre 1980 y 2007. El trabajo combina técnicas de demografía formal con técnicas de análisis espacial, que tienen por objetivo investigar si la mejoría de la cobertura de los registros de defunciones se produce junto al aumento de los registros de muertes mal definidas. Los resultados muestran que, al mismo tiempo en que la cobertura de las muertes presentó mejorías, los focos de muertes por causas mal definidas aumentaron de manera significativa. Los resultados indican que una muerte mal definida, hoy, probablemente substituya una defunción no registrada en el pasado. Un análisis complementario espacial de las tasas de muertes por causas mal definidas indica, incluso, una creciente correlación de muertes mal definidas en las zonas del norte y noreste del Estado de Minas Gerais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Causas de Morte/tendências , Registros de Mortalidade , Sub-Registro , Brasil , Dinâmica Populacional , Características de Residência , Sistemas de Informação
13.
Rev. bras. estud. popul ; 28(1): 59-79, jan.-jun. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592694

RESUMO

O objetivo desse artigo é analisar o efeito dos filhos sobre a participação das mulheres na População Economicamente Ativa (PEA), observando a evolução temporal desse efeito desde os anos de 1990. Além disso, com base no fato de que cada filho possa apresentar um efeito diferenciado sobre a decisão de trabalho das mães, estimou-se, separadamente, o efeito do primeiro, do segundo e do terceiro (ou mais) filhos sobre a participação feminina na PEA. De maneira geral, os resultados sugerem que, independentemente da ordem de nascimento, os filhos diminuem a probabilidade de participação das mulheres no mercado de trabalho. Ademais, entre as décadas de 1990 e 2000, o efeito negativo do primeiro e segundo filhos sobre a participação feminina no mercado de trabalho perdeu magnitude, ao passo que o efeito do terceiro filho ganhou importância.


El objetivo de este artículo es analizar el efecto de los hijos sobre la participación de las mujeres en la Población Económicamente Activa (PEA), observando la evolución temporal de este efecto desde los años 90. Asimismo, en base al hecho de que cada hijo pueda presentar un efecto diferenciado sobre la decisión de trabajar de las madres, se estimó, por separado, el efecto del primer, del segundo y del tercer (o más) hijos sobre la participación femenina en la PEA. De manera general, los resultados sugieren que, independientemente del orden de nacimiento, los hijos disminuyen la probabilidad de participación de las mujeres en el mercado de trabajo. Además, entre las décadas de 1990 y 2000, el efecto negativo del primer y segundo hijos sobre la participación femenina en el mercado de trabajo perdió magnitud, al mismo tiempo que el efecto del tercer hijo ganó importancia.


The objective here is to analyze the effect of having children on women's share in the economically active population, observing the temporal evolution of this effect during the 1990s. In addition, based on the fact that each child may exert a different effect on a mother's decision to work or not, the effect of the first, the second and the third (or more) children on this woman's share in the economically active population were estimated. In general the findings suggest that, regardless of order of birth, children reduce the likelihood of women to participate in the labor market. Also, during the 1990s and the decade of 2000 the negative effect of the first and second children on women's share in the labor market fell in impact, whereas the effect of a third child took on some importance.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fertilidade , Mercado de Trabalho , Mulheres Trabalhadoras , Brasil , Planejamento Familiar , Paridade , Fatores Socioeconômicos
14.
Cad. saúde pública ; 25(7): 1475-1485, jul. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-517688

RESUMO

Este trabalho analisou as mudanças na estrutura de mortalidade da população do Estado de São Paulo, Brasil, entre 1980 e 2005, na tentativa de identificar os efeitos destas mudanças na variabilidade da idade à morte. As evidências de um deslocamento da distribuição de óbitos para as idades mais avançadas foram claras, pois o tempo médio de vida da população aumentou cerca de sete anos. Buscou-se analisar se esse deslocamento foi acompanhado por uma redução na variabilidade da idade à morte, o que daria suporte para o início de um processo de compressão da mortalidade. Dois períodos distintos de mudança na variabilidade da idade à morte foram evidenciados. No primeiro (1980 a 1995), identificou-se aumento na variabilidade da idade à morte. Já no segundo (1995 a 2005) reconheceu-se tendência de redução nessa variabilidade. Estimativas acima de determinado quartil da distribuição dos óbitos por idade indicaram que o processo de compressão da mortalidade ocorreu em quase todo o período. Destaca-se que as mulheres apresentaram variabilidade da idade à morte significativamente menor que os homens em todo o período analisado.


In the present study, changes in the population mortality structure in the State of São Paulo, Brazil, were analyzed from 1980 to 2005, aimed at identifying the effects of these changes on the variability of age at death. Evidence of a change in the distribution of deaths toward more advanced ages was found, and the mean lifespan for the overall population increased by seven years during the period. Two different scenarios were observed. The first (1980-1995) showed an increase in the variability of age at death. The second (1995-2005) showed a downward trend in variability. Estimates beyond a given quartile of the death distribution by age indicated that compression of mortality took place throughout the entire period. However, variability of age at death was lower for males as compared to females.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Mortalidade/tendências , Fatores Etários , Brasil/epidemiologia , Modelos Lineares
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA